"É uma das antigas linhagens portuguesas, proveniente, ao que parece, das dos Fonsecas. Dizem os genealogistas que o rico-homem D. Ega Garcia da Fonseca, senhor do couto de Leomil e da honra de Fonseca, houve sua mulher, D. Mor Pais de Cerveira, a D. Pedro Viegas, senhor da Guarda, o qual houve a Estêvão Pires de Tavares e a D. Maria Pires de Tavares, casada com seu primo coirmão D. Mendo Gonçalves da Fonseca, fundador do mosteiro de Mancelos, filho de D. Gonçalo Viegas, senhor de honra de Fonseca e de outras terras, e de sua mulher, D. Urraca Vasques. Estêvão Pires de Tavares tomou o apelido da terra de Tavares, na Beira, e recebeu-se com D. Ouroana Esteves, filha de Estêvão Anes, cidadão honrado e alcaide-mor da Covilhã, e de D. Teresa Afonso. Deste matrimónio ficaram filhos que continuaram o apelido de Tavares, o qual se perdeu a preposição, retomada, tardiamente, por poucos descendentes.
Os Tavares usam as seguintes armas: De ouro, com cinco estrelas de seis raios de vermelho. Timbre: um pescoço e cabeça de cavalo, de vermelho, brindado de ouro"
In: Armorial Lusitano, Afonso Eduardo Martins Zúquete
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