"Procedem os Botelhos de D. Vasco Martins Mogudo e de sua primeira mulher, D. Elvira Vaques de Saverosa, por seu filho Martim Vasques Barba, nascido quando ainda vivia o primeiro marido desta senhora, D. Paio Soares de Valadares. Martim Vasques casou-se com D. Urraca ou Elvira Rodrigues, filha de Rui Peres de Ferreira e de D. Teresa Peres de Cambra, e dela teve Pedro Martins Botelho, João Martins Botelho e Alda Martins Botelho, que, primeiro, se recebeu com Fernão Reimão de Canhedo e, em segundas núpcias, com João Pires Alcoforado, o Tenro. Tanto Pedro Martins Botelho como seu irmão João Martins Botelho casaram e tiveram filhos que continuaram o apelido.
O erudito Bispo de Malaca D. João Ribeiro Gaio, cantou os Botelhos nos seguintes versos:
Com D.Vasques Mecia
Afonso Botelho casou,
de quem esta linha ficou
o qual com grande valentia
em Aguiar acabou.
Também Manuel de Sousa da Silva, notável genealogista, os não esqueceu, escrevendo esta quintilha:
Lá em Ariz de Ferreyra,
De Aguiar no Concelho
Ha o logar de Botelho
Dos Botelhos a primeira
Casa do Portugal velho.
As Armas que lhe pertencem são: De ouro, com quatro bandas de vermelha. (...)"
In: Armorial Lusitano, Afonso Eduardo Martins Zúquete
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