sábado, 9 de junho de 2012

Botelho

"Procedem os Botelhos de D. Vasco Martins Mogudo e de sua primeira mulher, D. Elvira Vaques de Saverosa, por seu filho Martim Vasques Barba, nascido quando ainda vivia o primeiro marido desta senhora, D. Paio Soares de Valadares. Martim Vasques casou-se com D. Urraca ou Elvira Rodrigues, filha de Rui Peres de Ferreira e de D. Teresa Peres de Cambra, e dela teve Pedro Martins Botelho, João Martins Botelho e Alda Martins Botelho, que, primeiro, se recebeu com Fernão Reimão de Canhedo e, em segundas núpcias, com João Pires Alcoforado, o Tenro. Tanto Pedro Martins Botelho como seu irmão João Martins Botelho casaram e tiveram filhos que continuaram o apelido.

O erudito Bispo de Malaca D. João Ribeiro Gaio, cantou os Botelhos nos seguintes versos:

Com D.Vasques Mecia 
Afonso Botelho casou, 
de quem esta linha ficou 
o qual com grande valentia 
em Aguiar acabou.

Também Manuel de Sousa da Silva, notável genealogista, os não esqueceu, escrevendo esta quintilha:

Lá em Ariz de Ferreyra, 
De Aguiar no Concelho 
Ha o logar de Botelho 
Dos Botelhos a primeira 
Casa do Portugal velho.

As Armas que lhe pertencem são: De ouro, com quatro bandas de vermelha. (...)"


In: Armorial Lusitano, Afonso Eduardo Martins Zúquete

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