"Família antiga, da qual se conhece no fim do século XIII e começo do seguinte D. Margarida de Albernaz, segunda mulher de Nuno Fernandes Cogominho, almirante do Reino em tempos de D. Dinis, almotacé-mor de D. Afonso IV e chanceler-mor de D. Pedro I, filho de D. Fernandes Cogominho e de sua mulher, D. Joana Dias.
D. Margarida de Albernaz e seu marido deixaram geração, procedendo deles os Cogominhos, e fundaram a capela de Nossa Senhora da Misericórdia na Sé de Lisboa, onde, em túmulo com figura jacente e as armas dos Albernazes e dos Cogominhos, jaz o corpo desta senhora.
No ano de 1378 instituiu um vínculo, que uniu à capela de Santo Estácio da Sé de Lisboa, Martim Afonso de Albernaz. Nos registos de D. João I também figura outro Albernaz, Álvaro Martins, dos Paços do Lumiar, talvez filho daquele, como faz supor o patronímico.
No tempo de D. Afonso V passou a Portugal Fernão Carrilho de Albernaz, que se casou com Maria Borges, de quem nasceu Fabião Borges de Albernaz, morador em Guimarães, pai de Diogo Borges de Albernaz, natural da mesma vila, que viveu na ilha da Madeira, onde deixou geração, e teve Carta de brasão de armas em 30-III-1538, e de Martim de Mesquita Borges, morador em Goa, que também tirou brasão de armas no ano de 1562.
As suas armas são: Esquartelado de azul e prata, com quatro carapeteiros de um no outro. (...)"
In: Armorial Lusitano, Afonso Eduardo Martins Zúquete
Eu Sabia que Albernaz era de grande Nobreza.
ResponderEliminarMuito Feliz de poder instruir me ao quotidiano junto da fonte de saber e de respeito de DONA MARIA HELENA DE ALBERNAZ OTTO
Grato pela informação sobre a família Albernaz, moro no sul do Brasil e estamos levantando dados sobre a origem.
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